O mercado de direitos esportivos vive um dos momentos mais agitados dos últimos anos. Um movimento inesperado surpreendeu executivos e analistas: a Record, que era apontada como uma forte candidata, não apresentou proposta para transmitir a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana no ciclo 2027–2030.
A informação, destacada inicialmente pelo colunista Flávio Ricco, do portal Léo Dias, e também repercutida pelo midiaesportiva.com, derrubou previsões anteriores e redesenhou completamente o tabuleiro das negociações.
Globo caminha para manter a Libertadores na TV aberta
Com a desistência da Record, o mercado passou a tratar a Globo como presença praticamente garantida na TV aberta para a Libertadores. O domínio da emissora no futebol continental deve se repetir, enquanto os olhares agora se voltam para qual grupo ficará com a Copa Sul-Americana, considerada a “jóia secundária” deste pacote de direitos, mas que ganhou peso estratégico no novo cenário.
Sul-Americana vira alvo central da disputa pela TV aberta
A batalha pela Sul-Americana está completamente aberta. O SBT, tradicional concorrente em direitos esportivos, segue no jogo e busca retomar força nas transmissões de competições internacionais.
No entanto, o cenário de 2027 em diante conta com novos players: Cazé TV e GE TV aparecem como candidatos reais, ampliando o leque de possibilidades e atraindo a atenção do público e do mercado.
Uma possibilidade que antes parecia improvável agora ganha força:
uma dobradinha do Grupo Globo, com
- Globo transmitindo a Libertadores na TV aberta, e
- GE TV exibindo a Sul-Americana nas plataformas digitais.
Esse arranjo seria inédito, mas conversa diretamente com a estratégia de fortalecimento do ecossistema digital do grupo.
Segunda rodada de negociações já tem data nos bastidores
Embora as entidades não tenham divulgado oficialmente, uma segunda rodada de negociações deve ocorrer em 20 de novembro.
É nesse encontro que as empresas deverão colocar as propostas finais na mesa. O mercado aguarda com expectativa — a disputa promete envolver estratégias agressivas, principalmente das plataformas digitais, que buscam ampliar presença em transmissões esportivas de grande audiência.
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