AT&T vem às compras? Ou quer vender a Sky?




O tamanho do interesse da norte-americana AT&T pelo o mercado brasileiro ainda é uma incógnita. Na aposta do governo brasileiro, a operadora é compradora, se não de ativos, pelo menos de frequências.
Na semana passada foi realizada em Londres reunião com os principais gerentes das operadoras de telecom brasileiras e o interesse da AT&T sobre o Brasil foi um dos temas das conversas, tendo em vista a vinda do principal executivo esta semana para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff e um artigo da Bloomberg que afirmava que a empresa estava analisando outras oportunidades no mercado brasileiro, além da Sky.
A AT&T comprou a Sky/Direct TV por US$ 48,5 bilhões e aguarda, há mais de um ano, pela aprovação do negócio pela FCC (agência reguladora norte-americana). O Wall Street Journal informa hoje, 8, que a fusão está prestes a ser aprovada pela agência reguladora, apesar de grande resistência das OTTs.
Na avaliação banco Merryl Lynch o novo papel da AT&T no país ainda é uma incógnita.  Seus analistas não descartam em uma possível posição de venda da Sky, tendo em vista o alto endividamento (dívida de 2,3 vezes o Ebitda) da AT&T; as recentes aquisições no México e os compromissos de distribuição de dividendos, entre outros. Para o banco,  se a operadora norte-americana quiser vender sua operação de TV paga no Brasil, uma potencial candidata é a Vivo/Telefônica, embora seus executivos reiterem que não pensam em mais nenhuma outra aquisição no mercado brasileiro, após a recente compra da GVT.
As principais preocupações dos executivos brasileiros demonstradas na reunião londrina, foram o surgimento de um possível novo competidor do tamanho da AT&T, seja pela compra de frequências de 2,5 GHz, seja pela aquisição de novas operações, como a Oi, e a forte aceleração da migração do serviço de voz, com o lançamento da voz pelo Whatsapp.


Vodafone e Dish
Na semana passada, a britânica Vodafone também confirmou os rumores de que estaria em negociação com a operadora de TV via satélite Dish para uma futura combinação de negócios. Desta vez, pode ser uma troca de ações entre as duas empresas. A Dish chegou a acenar muitas vezes que entraria no mercado brasileiro, seu controlador até comprou uma posição de satélite brasileira, mas a empresa acabou não vindo para cá.
A operadora está travando uma grande batalha com a AT&T nos Estados Unidos devido ao recente leilão de frequências promovido pela FCC, no qual a operadora de TV paga elevou o preço a ser pago pela rival e se apropriou de uma regra editalícia, que dava desconto para os provedores regionais comprarem leilões e a empresa comprou várias faixas através de suas subsidiárias regionais, pagando mais barato por isto.



fonte telesíntese

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