Avanços da tecnologia estão presentes nas novas arenas, construídas ou reformadas para o mundial. Catracas eletrônicas, sistemas de som e iluminação são alguns exemplos, que visam o conforto dos torcedores. Para contribuir com os árbitros das partidas, serão instaladas nesses estádios 14 câmeras de alta velocidade sete delas em cada gol, que identificam a posição exata da bola em 3D e avisa ao juiz, por meio de um relógio em menos de um segundo, que compõem o “Goal Line Technology”. A medida deve encerrar uma das maiores fontes de polêmica no futebol. Na Copa do Mundo de 2010, a Inglaterra teve um gol mal anulado em um duelo com a Alemanha porque o árbitro não viu a bola entrar quase 30 cm no gol.
Para os jogadores, as fabricantes de material esportivo investiram muito para transformar os uniformes das seleções em mais um aliado em campo. A Puma, por exemplo, lançou conjuntos de oito equipes, desenhou a coleção com o novo sistema PWR ACTV, que usa as técnicas de fita atlética e de compressão dentro do tecido. O objetivo é que a roupa faça “micro massagens” em pontos estratégicos da pele, ajudando na performance, velocidade e ativação dos músculos. Nas axilas, malhas foram inseridas para facilitar os movimentos e deixar a pele respirar
Já a Adidas optou pela tecnologia que chama de Adizero e criou os mais leves tecidos já fabricados pela empresa. Os calções também receberam atenção especial, ao serem feitos com um material que tem melhor desempenho no arejamento da área do corpo. A Nike, fornecedora oficial da seleção brasileira, adotou, entre outras inovações, a tecnologia Dri-Fit, que extrai o suor do corpo, evaporando mais rápido, e as áreas de maior aquecimento são cobertas por tecido de maior ventilação, com furos cortados a laser desde as axilas até o quadril. Além disso, personalizou cada uniforme de acordo com as características e anatomia dos jogadores individualmente.
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