
Um estudo realizado pela Northern Sky Research mostra dados intrigantes sobre o uso das compressões MPEG-4 e MPEG-2 nos satélites, a Northern Sky levantou que do 23.182 canais em resolução standar (SD) sendo transmitidos via satélite ao redor do mundo, somente 27% o fazem utilizando a compressão MPEG-4, todo o restante dos canais são transmitidos em MPEG-2.
O fato a se atentar aí é que o MPEG-4 é uma compressão mais recente e que tem melhor rendimento e otimização dos transponders nos satélites, mesmo assim ainda há uma restrição pelos broadcaster em adotar o MPEG-4.
Engana-se quem pensa que os grandes mercados da tv via satélite adotam uma postura diferente da adotada por todo o restante do mundo, os grandes mercados da América do Norte, Europa, Oriente Médio e Norte da África utilizam 80% dos canais SD na compressão MPEG-2.
O interessante é que a África Subsahariana tem 50% dos seus canais SD sendo transmitidos em MPEG-4.
A situação muda no entanto quando o assunto são os canais HD, o estudo mostra que dos 3.836 canais em alta definição sendo transmitidos nos satélites ao redor do mundo, 86% o fazem via MPEG-4.
A Northern Sky justifica que a ainda adoção maciça ao MPEG-2 se deve pelo motivo de esta compressão ter representado um salto de qualidade muito grande para as transmissões via satélite na época em que foi implementada esta compressão, o que aumentou enormemente a rentabilidade deste mercado.
A compressão MPEG-4 está ligada à chegada dos canais HD e 3D que ainda não são transmitidos em tão larga escala quanto os canais SD, apesar de a MPEG-4 ser uma ótima compressão também para os canais SD.
No entanto com a chegada dos canais em Ultra Alta Resolução haverá a adoção de uma nova compressão, a HEVC, que deve representar um salto tecnológico tão grande quanto foi a chegada do MPEG-2 ao mercado da tv via satélite.
fonte gps pezquiza
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