
O Atlético Mineiro anunciou oficialmente sua saída da Libra (Liga do Futebol Brasileiro) e seu retorno à Liga Forte União (LFU), marcando um reposicionamento estratégico no cenário político do futebol nacional. A decisão, divulgada nesta terça-feira em 28 de outubro, reacende o debate sobre a criação de uma liga unificada e a distribuição de receitas entre os clubes.
⚽ Por que o Atlético-MG deixou a Libra?
Segundo o CEO do clube, Bruno Muzzi, a saída da Libra foi motivada por divergências internas, especialmente com o Flamengo, que teria adotado uma postura considerada “individualista” nas negociações. O Atlético não concorda com a forma como as receitas estavam sendo distribuídas, e o bloqueio judicial de repasses da TV Globo por parte do Flamengo gerou tensão financeira entre os membros da associação.
Muzzi afirmou que a decisão foi amadurecida ao longo das últimas semanas e que o clube busca um modelo mais colaborativo e sustentável para o futebol brasileiro.
🔁 Retorno à Liga Forte União (LFU)
Com o retorno do Atlético-MG, a LFU passa a contar com 34 clubes das Séries A e B, incluindo Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Vasco, Internacional e Botafogo. A LFU é apoiada por investidores como XP, General Atlantic e BTG Pactual, e tem como objetivo liderar a criação de uma liga única com governança sólida e distribuição mais equitativa de receitasNeoFeed.
O clube mineiro já havia integrado a LFU anteriormente, quando ainda fazia parte da Liga Forte Futebol (LFF), que se fundiu com o Grupo União para formar a atual LFU.
📺 Contrato com a Globo permanece até 2029
Apesar da mudança de bloco, o Atlético-MG mantém seu contrato de transmissão com a TV Globo até 2029. A emissora será responsável por transmitir cinco jogos por rodada e pagará R$ 850 mil por partida, conforme acordos firmados com os clubes da LFU.
🧭 Impacto no futuro da liga unificada
A saída do Atlético-MG da Libra pode influenciar outros clubes a repensarem suas posições. A LFU ganha força como principal articuladora de uma liga unificada, com foco em equilíbrio financeiro, governança e cooperação entre os clubes. O movimento do Galo pode ser um divisor de águas na consolidação de um novo modelo de gestão para o Campeonato Brasileiro.
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