Galvão na Record? Emissora mantém interresse na compra de jogos da Copa do Mundo 2026


Foto: Divulgação/Record

A corrida pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo FIFA 2026 está agitando os bastidores da mídia esportiva no Brasil — e a Record surge como protagonista de uma possível virada histórica. A emissora de Edir Macedo mantém vivo o interesse em dividir espaço com a Globo na cobertura do maior evento do futebol mundial, que acontecerá entre 11 de junho e 19 de julho de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.

A edição de 2026 será a primeira com 48 seleções participantes, ampliando o número de jogos para 104. Pela primeira vez em décadas, a Globo abriu mão da exclusividade e garantiu apenas metade do pacote: 52 partidas, incluindo todos os jogos da Seleção Brasileira, semifinais e final. Isso garante à líder de audiência os confrontos mais relevantes — mas deixa espaço aberto para concorrência.

É justamente nesse vácuo que a Record enxerga uma oportunidade estratégica. Os outros 52 jogos ainda estão disponíveis, e a emissora avalia se vale a pena investir nesse pacote, negociado pela empresa LiveMode, representante oficial da FIFA no Brasil.

Segundo reportagem de João Paulo Dell Santo, no portal NaTelinha, a Record analisa com cuidado os riscos financeiros envolvidos. O investimento é alto e exige planejamento para não comprometer o orçamento anual da emissora. Fontes internas indicam que a negociação só avança se houver garantia de que alguns jogos da Seleção Brasileira entrem no pacote — sem a presença da equipe nacional, o potencial de audiência e retorno comercial seria consideravelmente menor.

Nos bastidores, um nome de peso surge como possível reforço: Galvão Bueno. O lendário narrador, atualmente com contrato de um ano com a Band, é visto como um trunfo para atrair público e anunciantes. Caso a Record feche acordo com a LiveMode, a ideia é escalar Galvão como estrela da transmissão — um movimento que teria forte impacto simbólico e midiático.

A presença de Galvão poderia compensar a ausência da Seleção em alguns jogos, trazendo credibilidade e emoção às transmissões. Sua voz, associada a momentos históricos do futebol brasileiro, seria um diferencial competitivo para a Record.

A direção da Record deve bater o martelo ainda neste semestre. Seja para confirmar ou recuar, a decisão terá peso no equilíbrio da mídia esportiva brasileira nos próximos anos. A entrada da emissora na Copa do Mundo 2026 pode representar um novo capítulo na disputa histórica entre Record e Globo pela hegemonia na TV aberta.

Se a Record confirmar sua entrada na Copa do Mundo 2026 e trouxer Galvão Bueno como narrador principal, o cenário da televisão esportiva brasileira pode passar por uma transformação profunda. Mais do que uma disputa por jogos, trata-se de uma batalha por relevância, audiência e prestígio — e os próximos meses prometem fortes emoções, dentro e fora de campo.

1 Comentários

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  1. Se ele for pra Record,vou saber quais jogos ele vai narrar pra poder eu assistir no Sportv

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