A pirataria não para de rondar o mercado de TV por assinatura no Brasil. O número de conexões irregulares pode chegar a cinco milhões em 2015, conforme o revelado nesta terça-feira 28/07, pelo presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Oscar Simões. Segundo ele, o tempo romântico do furto do sinal, o chamado 'Gatonet', já acabou.
"Os criminosos estão muito mais sofisticados. Há uma quadrilha. Eles conseguem quebrar a codificação dos sinais das emissoras e programadoras. No ano passado, houve uma grande operação no Brasil e o sinal pirata estava vindo do Canadá. Esse é um problema sério e que envolve um trabalho diário com as autoridades policiais e não apenas do Brasil, mas também de outros países", destaca Simões.
O número de conexões ilegais preocupa: com quase cinco milhões de conexões ilegais, a pirataria quase alcança a Sky, que é a segunda operadora em número de assinantes. A marca supera os números de operadoras como GVT, Telefônica e Oi. E a crise econômica, com a inadimplência aumentando, pode ser um risco.
"Os criminosos estão muito mais sofisticados. Há uma quadrilha. Eles conseguem quebrar a codificação dos sinais das emissoras e programadoras. No ano passado, houve uma grande operação no Brasil e o sinal pirata estava vindo do Canadá. Esse é um problema sério e que envolve um trabalho diário com as autoridades policiais e não apenas do Brasil, mas também de outros países", destaca Simões.
O número de conexões ilegais preocupa: com quase cinco milhões de conexões ilegais, a pirataria quase alcança a Sky, que é a segunda operadora em número de assinantes. A marca supera os números de operadoras como GVT, Telefônica e Oi. E a crise econômica, com a inadimplência aumentando, pode ser um risco.
"Há todo um trabalho para conter esses roubos de sinal, mas tudo precisa ser muito preservado para evitar uma reação dos criminosos", disse Simões. O presidente da ABTA calcula ainda o impacto da sonegação em impostos resultante das ligações clandestinas. “O impacto tributário é de R$ 1 bilhão por ano. Esse seria o dinheiro que as empresas do setor pagariam se os clandestinos migrassem para os serviços legais”. Durante a ABTA 2015 será divulgado um estudo atualizado sobre o estágio a pirataria no setor. O evento acontece nos dias 04,05 e 06 de agosto, em São Paulo.
Em coletiva à imprensa, a entidade revelou que a receita operacional bruta do setor de TV por assinatura no primeiro trimestre do ano foi de R$ 7,7 bilhões, um aumento de 8% em relação aos mesmos meses de 2014. A ABTA destaca o fato de o segmento ter ultrapassado o rádio em penetração.
A entidade revelou ainda que o crescimento composto (CAGR) da TV paga foi de 13% nos últimos cinco anos. Atualmente, 50,2% das dizem ter acesso a TV por assinatura, enquanto 46,8% afirmam ouvir rádio. Já 93,6% consome TV aberta e 68,2% acessa a internet. Com isso, o tempo média de horas consumidas nos canais pagos saltou de 2h28min em 2013 para 3H07min em 2014.Mas a expectativa de crescimento de base de assinantes este ano é próxima do zero, muito em função do momento econômico do país.
fonte convergência digital
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