Oi planeja migrar todos os clientes para novo satélite




Em dois anos, a Oi planeja que todos os clientes de TV por assinatura que usam a tecnologia por satélite (DTH, sigla em inglês para direct-to-home) estejam sendo atendidos por meio de seu mais novo satélite, o SES-6, que entrou em órbita em junho de 2013. Atualmente, a Oi opera com dois satélites. “Este é o objetivo. O satélite Amazonas está com capacidade limitada”, explicou o diretor de segmentos da Oi, Eduardo Aspesi, durante coletiva de imprensa na ABTA. 

Quando entrou em órbita, o SES-6 tinha como meta ampliar e aprimorar os serviços oferecidos pela Oi TV, já que ele oferece uma maior capacidade de transmissão de canais DTH e dispensa fibra ótica para chegar às residências dos clientes Oi.
Atualmente, a Oi TV chega a cerca de 4 mil municípios. Do total dos 900 mil assinantes, perto de 70% são de alta definição e a estratégia é chegar a 100% da base quando todos os usuários estiverem alocados no satélite mais novo.

A transmissão por satélite atende à massa crítica da Oi. Conforme disse o diretor de segmentos da Oi, o serviço por meio de fibra ótica segue sendo ofertado tanto no Rio de Janeiro como em Belo Horizonte, mas a prioridade é o DTH. Isto se deve principalmente à viabilização econômica da tecnologia. Aspesi explicou que nos locais onde tem 60 domicílios das classes A, B e C por quilometro de cabo compensa usar fibra ótica. Do contrário, a preferência é pelo satélite.

Expansão do pay per view

Durante a ABTA 2014, evento que ocorre em São Paulo de 5 a 7 de agosto, a Oi também anunciou dois novos serviços de TV por assinatura: o Oi Filmes (12 canais com diversos títulos ao preço de R$ 10 cada aluguel) e o gravador digital (DVR) com capacidade de mais de 500 horas de gravação (500Gb), que permite que o conteúdo da TV seja reproduzido livremente no set up box.

Sobre a oferta de 4K, o executivo explicou que este tipo de transmissão ocupa uma banda muito grande. Durante a Copa do Mundo, a Oi, em parceria com o SporTV, transmitiu ao vivo quatro jogos no formato Ultra HD (4K).  “Aos poucos os canais vão tendo conteúdos em 4K para mais tarde serem puros 4K, mas para isto as TVs terão de captar em 4K e os televisores terão de ser em 4K”, pontou Aspesi, ao comentar que a migração para este novo formato ainda levará algum tempo.

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